Oswaldo de Oliveira conversa com o elenco do Fluminense - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE
Oswaldo de Oliveira conversa com o elenco do FluminenseLUCAS MERÇON / FLUMINENSE
Por O Dia

A cada rodada que passa o Fluminense se complica mais no Campeonato Brasileiro. Ao perder para o lanterna Avaí, o risco de rebaixamento chegou a 78%, segundo o matemático Tristão Garcia, e agora o torcedor tricolor revive drama parecido com o de 2009, sem saber se terá condições de repetir o feito histórico: precisará de uma campanha de G-6 a partir de agora para seguir na Primeira Divisão.

Com apenas 12 pontos em 16 jogos, sem vencer há um mês, o Fluminense precisará de mais 33 em 22 jogos para alcançar os 45 necessários para fugir da degola. Ou seja, o time de Oswaldo de Oliveira terá que conseguir aproveitamento de 50% dos pontos.

O problema é que a última vez que o Tricolor somou 33 pontos em um turno foi em 2015, na primeira metade do Brasileirão. Mas pode ser que, se o time repetir a campanha de 2009, quando fez 31 no returno, seja suficiente, pois quem fugiu do rebaixamento nos últimos dois anos, em 16º lugar, conseguiu com 43.

A histórica recuperação de 2009 pode servir de exemplo para o atual elenco, que faz agora campanha muito parecida. O primeiro turno do Fluminense de 2019 só não é pior do que o daquele de 10 anos atrás, quando Fred & Cia somaram apenas 11 pontos. Naquela edição, o Tricolor terminou o turno com 15 pontos e como forte candidato à queda (chegou a ter risco de 99%, mas se salvou com uma arrancada de oito vitórias e dois empates).

Outro exemplo, mas para não ser repetido, é o de 2013. Ainda com forte investimento do antigo patrocinador e hoje vice-geral, Celso Barros, o Fluminense acabou o Brasileiro na zona de rebaixamento. Foi salvo pela punição à Portuguesa no STJD — com o atual presidente Mário Bittencourt como advogado tricolor no julgamento. Na campanha, fez 22 pontos no turno, algo que o time de Oswaldo de Oliveira não conseguirá alcançar mesmo que vença os três jogos que restam.

"Agora é todo mundo se juntar, bater no peito, assumir a responsabilidade e tirar o Fluminense dessa situação. Se desanimar, baixar a cabeça, fica pior. É trabalhar e botar a cara. E peço apoio à torcida tricolor", afirmou o atacante Wellington Nem.

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