Invasores derrubaram o muro de metal que cerca o CT do Tricolor: cobranças aos jogadores - Reprodução
Invasores derrubaram o muro de metal que cerca o CT do Tricolor: cobranças aos jogadoresReprodução
Por O Dia

Em uma crise que parece não ter fim, o Fluminense faz mais uma partida decisiva contra o rebaixamento, hoje, às 16h, no Maracanã, diante do Grêmio. E a pressão ficou ainda maior porque 30 torcedores de organizadas invadiram ontem o CT para protestar. Eles passaram pela cancela da nova entrada de acesso e derrubaram os muros de metal que cercam o terreno.

Chegaram à academia, onde estavam os atletas, mas não houve agressões físicas. Os seguranças tentaram acalmar a situação. O técnico interino Marcão e os jogadores concordaram em ouvir as cobranças e advertências de que poderão ser 'fiscalizados' na noite. O grupo exigiu comprometimento e avisou: "Queriam a demissão do Oswaldo? Agora têm que ganhar". Yony, Ganso e Gilberto foram os principais alvos. Os invasores acabaram deixando o CT de forma espontânea.

O protesto, claro, atrapalhou a preparação da equipe, que precisou atrasar a atividade no gramado. Em pouco mais de um mês, Marcão assumirá o comando pela segunda vez, de novo em missão ingrata. Se na Sul-Americana, contra o Corinthians, tinha que manter o time na briga por vaga na semifinal para a volta no Maracanã, desta vez precisa da vitória para o Fluminense não se afundar ainda mais no Brasileiro.

A tendência é que não mexa muito na equipe, mas precisará encontrar uma solução com Ganso e Nenê juntos. Além da vitória, Marcão terá de administrar a situação delicada. O risco de queda é de 57% e o time não pode vacilar — o Grêmio vem com os reservas.

Para Marcão, o confronto é uma oportunidade de conquistar a sua primeira vitória em Brasileiros. O auxiliar já foi interino no fim do campeonato de 2016, mas não venceu em quatro partidas: dois empates (Internacional e Athletico-PR) e duas derrotas (Ponte Preta e Figueirense).

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