Técnico Marcão  - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE
Técnico Marcão LUCAS MERÇON / FLUMINENSE
Por O Dia

Um tropeço dolorido, mas esperado pelo que vem sendo a campanha do Fluminense neste Campeonato Brasileiro. Ao ficar no 1 a 1 com a Chapecoense, vice-lanterna, em pleno Maracanã, o Tricolor seguiu perigosamente próxima à zona de rebaixamento, agora com a obrigação de vencer fora de casa o Ceará, com os mesmos 30 pontos. O problema é que o desempenho do time contra os adversários diretos vem sendo um dos grandes motivos para estar nessa situação.

Nos sete jogos que disputou contra os quatro clubes na degola e mais o Ceará, o Fluminense somou apenas sete pontos. O melhor desempenho foi sobre o Cruzeiro, com uma vitória e um empate. Em compensação, contra a Chapecoense, teve dois 1 a 1. Contra Ceará (1 ponto), CSA e Avaí (0), o Tricolor jogou apenas no turno.

O aproveitamento pífio de 33,3% contra os últimos colocados é igual ao desempenho em casa contra esses mesmos adversários: apenas cinco pontos em cinco partidas. O Fluminense só venceu o Cruzeiro, tendo perdido para CSA e Avaí e empatado com Ceará e Chapecoense.

Ou seja, se o Fluminense tivesse feito o que dele se espera e não tivesse tropeçado em pleno Maracanã contra os adversários mais fracos, estaria em uma situação muito mais confortável no Campeonato Brasileiro. Seriam 10 pontos a mais na tabela e, consequentemente, o Tricolor estaria mais perto do G-6 da Libertadores, em 10º lugar, com 40.

"O alerta voltou ao máximo. Não podemos mais perder pontos, principalmente contra rivais diretos", decretou Nenê.

Com a necessidade de vencer cinco jogos dos próximos 10 para chegar aos 45 pontos e se livrar do rebaixamento sem depender de outros resultados, o Fluminense pode definir a sua vida justamente contra adversários diretos. Afinal, enfrentará Ceará, CSA e Avaí, todos fora de casa, além do Fortaleza (no Maracanã), que também está na briga.

 

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