
Ao não aproveitar a sequência no Rio — conseguiu quatro pontos em quatro jogos —, o Fluminense viu a possibilidade de arrancada no Campeonato Brasileiro se transformar em pressão por resultados para não entrar novamente na zona de rebaixamento. Com risco de queda de 33%, segundo o matemático Tristão Garcia, o Tricolor se vê obrigado a vencer metade dos 10 jogos restantes para chegar aos 45 pontos, o que o livraria da queda sem depender de outros resultados. E a primeira decisão será nesta quarta-feira no Castelão, às 21h30, contra o Ceará, adversário direto.
Para conseguir o objetivo de fugir da degola, o Fluminense precisará se superar numa sequência difícil. Serão seis jogos fora de casa, sendo três contra adversários da parte de baixo da tabela. Além do Ceará, pegará o CSA e o Avaí. Há grande chance de os catarinenses já estarem rebaixados na 36ª rodada. Na seguinte, será a vez do Fortaleza no Maracanã, jogo que pode ser decisivo, dependendo dos resultados.
Além disso, o Fluminense vai viajar para encarar três clubes que buscam uma vaga na Libertadores (São Paulo, Internacional e Corinthians). Dos três, apenas a equipe corintiana pode já não estar disputando a vaga, na última rodada. Além deles, haverá o confronto, no Maracanã, com o Palmeiras, que briga pelo título, mas pode já estar sem chances matemáticas na 35ª rodada.
No primeiro turno, contra esses 10 adversários, o Fluminense fez apenas dez pontos: três vitórias (Inter, Fortaleza e Corinthians), um empate (Ceará) e seis derrotas (Vasco, São Paulo, Atlético-MG, CSA, Avaí e Palmeiras). Foi o pior momento do clube neste Campeonato Brasileiro, com a queda de Fernando Diniz e os primeiros quatro jogos de Oswaldo de Oliveira.
Ganso de volta