O presidente Mário Bittencourt - LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
O presidente Mário BittencourtLUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Por O Dia
Rio - Ainda que o Campeonato Carioca tenha acabado as polêmicas em torno dele não. As declarações feitas por Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, no início deste mês, na qual fazia críticas à Ferj, chegando a usar o termo "GatoFerj", se referindo a confusão sobre os direitos de transmissão na partida contra o Flamengo, foi parar na Justiça.
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O site "Esporte News Mundo" teve acesso ao caso no qual Mário é alvo de queixa-crime, por Rubens Lopes, presidente da Ferj. Além disso é acusado de danos morais, materiais e retratação, por parte da própria federação.
O processo está correndo na na 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). No caso, Rubens quer que o presidente do Flu seja condenado por crimes de difamação e injúria tipificados nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal”. Somadas, as penas podem chegar a três anos e seis meses de detenção, além de multa.
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"Ademais, é um descalabro, é algo inusitado um cidadão seja lá quem for ou o que for, referir-se a uma entidade com a expressão “GATOFERJ”, merecendo, portanto, por este e outros elementos uma condenação, salvo se presentar qualquer tipo de prova, como não há o que comprovar, merece a reprimenda maior prevista no Código Penal", argumentou em trecho da inicial da queixa-crime o presidente da Ferj.
Já o processa da entidade contra o Mário Bittencourt diz que: "A liberdade de expressão e manifestação de pensamento do Réu transgrediu o direito à imagem, honra, nome, boa-fama, reputação, idoneidade, lealdade e dignidade da Autora. O descontentamento do Réu poderia ser expressado de forma diversa, que não atacasse a moral alheia nem lhe ocasionasse danos praticamente irreversíveis. Daí essencial a ponderação entre ambos direitos constitucionais em destaque."