Odair Hellmann busca evolução da equipe - Lucas Merçon/FLUMINENSE
Odair Hellmann busca evolução da equipeLucas Merçon/FLUMINENSE
Por HUGO PERRUSO
O Campeonato Brasileiro tem início e, com ele, a esperança dos tricolores por dias melhores na principal competição do país. Com uma sequência de cinco campanhas muito ruins nos últimos anos, o Fluminense dá o pontapé inicial para mudar essa triste realidade a partir deste domingo, às 19h, fora de casa diante do Grêmio, em Porto Alegre.
Com Fred e Digão no elenco como remanescentes dos bons momentos — títulos de 2010 e 2012 —, o Fluminense não tem a ambição do título, mas tem esperança de ficar entre os primeiros, o que não acontece desde 2014, quando foi sexto lugar. Nos outros anos, o Tricolor terminou em 12º (em 2018), 13º (em 2015 e 2016) e 14º (em 2017 e 2019).
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"Pela história, o Fluminense tem que brigar por coisas grandes. Infelizmente os resultados não têm sido bons, isso me incomoda muito. Estamos focados para que isso não se repita e que possamos colocar o clube onde ele merece Que esse campeonato seja diferente, muito mais tranquilo em relação a rebaixamento e mais ambicioso nos resultados", afirmou Nino.
O início complicado, com seis adversários que disputarão a Libertadores nas 10 primeiras rodadas, pode ser um termômetro. Mas a diretoria tricolor tem os pés no chão. No orçamento aprovado, a arrecadação esperada de premiação por colocação é do 10º lugar. Ainda assim, há esperança de conseguir uma pré-Libertadores.
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"A nossa meta é chegar na pré-Libertadores, montamos um time competitivo e bom, mas para campeonato longo temos dificuldade de reposição. O Fluminense, depois que perdeu o investimento do patrocinador (no fim de 2014), jamais ficou na parte alta da tabela. Isso é estatístico. O que estamos tentando fazer é manter uma base e fortalecer para termos um bom ano", disse o presidente tricolor, Mário Bittencourt.