Desde que Evanilson foi negociado com o Porto, o Fluminense ainda não achou um substituto que encaixe na forma de jogar do time. Pior ainda foi perder um dos poucos que vinha conseguindo balançar as redes, o que deixou Nenê praticamente sozinho nessa função. O meia, de 39 anos, é o artilheiro do Brasil com 17 gols e vê sua responsabilidade aumentar com o mau desempenho ofensivo de seus companheiros.
Quando o futebol retornou após a paralisação em função da pandemia de covid-19, Nenê fez oito gols, enquanto, dos atacantes tricolores que seguem no elenco, apenas Wellington Silva e Fred marcaram, uma vez cada. Com esse desempenho, o meia passou a ser a esperança de gols no Fluminense e, apesar de sempre ressaltar que sua obrigação é dar passes, assume a responsabilidade.
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"Pode ser, mas continua não sendo minha obrigação. Vou continuar falando porque depois sobra pra mim (risos). Claro que a responsabilidade aumenta, é totalmente natural e não tem problema algum. Com certeza vou continuar tentando fazer o que venho fazendo", disse.
O que Nenê não aceita é que digam que o Fluminense sofre de 'Nenedependência'. Dos 11 jogos que o meia marcou em 2020, o Tricolor venceu 10 e só perdeu para o Bragantino. "Não acredito nisso. Tá doido! Contra o Athletico-PR fizemos grande jogo e eu não estava. Contra o Sport também, só faltou a bola entrar no gol, não sei explicar", desconversou.
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Poupado na derrota para o Sport, Nenê retorna contra o Atlético-GO, quinta-feira pela Copa do Brasil. Será mais uma chance de se aproximar de uma meta pessoal. Faltam 10 gols para o meia igualar a sua melhor marca artilheira em uma temporada: 27 pelo PSG em 2011/2012.
"Não passava pela minha cabeça, mas agora começo a pensar porque estou ficando perto (risos). Não é objetivo, mas vou ficar muito feliz. Seria uma marca bacana, histórica. É um motivo a mais para continuar tentando. Já que está ali, vamos tentar aproveitar (risos)", completou.
