A alegria de Marlon Freitas contrasta com o abatimento de Muriel: decepção tricolor - ESTADÃO CONTEÚDO
A alegria de Marlon Freitas contrasta com o abatimento de Muriel: decepção tricolorESTADÃO CONTEÚDO
Por O Dia
Goiânia - Uma eliminação merecida após atuação tenebrosa, desde Muriel até o ataque, passando pelas péssimas opções de Odair Hellmann. Depois de fazer 1 a 0 na ida graças a um gol contra, o Fluminense podia até empatar, mas não tinha como, pelo que fez em campo, e a derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO veio com requintes de crueldade, nos acréscimos. Pelo segundo ano o Tricolor não alcança as oitavas de final da Copa do Brasil e chega a cinco edições sem conseguir eliminar um adversário da Série A.
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A vantagem construída com dificuldade no Maracanã não durou nove minutos por causa de uma falha de Muriel, soltando bola fácil, após cruzamento, nos pés de Chico. Pior do que o gol que colocou o duelo em igualdade, só mesmo o que o Fluminense fez em campo. Desorganizado, lento, sem nenhuma criação, ataque inexistente, meio de campo perdido e marcando mal, o time de Odair Hellmann foi dominado por um Atlético-GO, que perdeu pelo menos três chances.
A primeira finalização só foi sair aos 39: Calegari foi travado. Sair para o intervalo perdendo por 1 a 0 era lucro, mas no último lance, aos 50, Luccas Claro empatou de cabeça em escanteio cobrado por Egídio.
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Nem mesmo o gol "achado" serviu para o Fluminense se acertar. As mudanças de Odair não fizeram sentido nem resolveram o problema crônica de criação. Felippe Cardoso (no lugar de Michel Araújo) não conseguiu jogar mais uma vez. Ganso entrou no Lugar de Luiz Henrique num time sem ataque em velocidade e pouco fez. Pacheco criou a melhor jogada do Tricolor quando substituiu Welington Silva — Cardoso chutou mal — e Yago (em Hudson) nada acrescentou.
Sem a mesma intensidade, o Atlético-GO reduziu o ritmo, mas seguiu muito melhor e bastou pressionar para marcar o segundo gol com Marlon Freitas, após nova falha de Muriel em chute de Janderson. E quando o duelo se encaminhava para os pênaltis, os goianos fizeram o terceiro aos 47, com Matheus Vargas após falhas de Egídio e Calegari.