Sem tempo de remoer a eliminação na Copa do Brasil, o Fluminense volta suas atenções para a única competição que lhe resta numa temporada que chega à metade e já é dada como praticamente encerrada. Sobrou apenas o Campeonato Brasileiro, que torcida e diretoria não nutrem esperanças de título. Uma boa campanha virou obrigação, com uma vaga na Libertadores como salvação. Para isso, o Tricolor precisará melhorar a partir do duelo de hoje contra o Coritiba, às 20h no Maracanã, mesmo em meio a um surto de covid-19 que atrapalha ainda mais os planos.
Apesar de contar com o apoio da diretoria, a pressão externa sobre o trabalho de Odair Hellmann aumentou com a eliminação e um bom resultado logo mais é essencial para arrefecer os ânimos de um Fluminense que venceu apenas uma vez nas últimas cinco rodadas do Brasileiro.
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Além de resultado positivo contra o Coritiba, que briga na parte de baixo da tabela, o Fluminense precisa se reencontrar em campo. As recentes atuações deixaram o torcedor preocupado para a sequência da temporada, com um time sem nenhum poder de fogo e que não consegue se encontrar desde que perdeu Evanilson. Além disso, a queda de produção de alguns jogadores, somada aos erros individuais e coletivos vem sendo dor de cabeça constante.
Só que até mesmo a análise do desempenho contra o Coritiba será atrapalhada pelos desfalques em função da covid-19. Dos noves jogadores que testaram positivo, três são titulares (Luccas Claro, Calegari e Luiz Henrique), além de Marcos Paulo, outro constantemente aproveitado.
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Caberá a Odair achar solução para os inúmeros problemas da equipe, em meio à pouca opção no elenco: apenas 18 poderão jogar e atletas do sub-23 terão que ser aproveitados. Matheus Ferraz e Igor Julião entraram na defesa. Além disso, Muriel será mantido e Egídio, barrado. E Fred, ainda mal fisicamente, tem chances de começar jogando.
