Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt tenta solucionar a crise financeira do clubeLucas Mercon / Fluminense
Fluminense tem prejuízo de R$ 6,4 milhões no primeiro trimestre de 2021
Aumento de despesas e queda de arrecadação com venda de jogadores e bilheteria influenciaram
A situação financeira do Fluminense continua delicada. Após fechar 2020 com prejuízo de R$ 2,9 milhões, o início de 2021 não foi dos melhores, com déficit de R$ 6.476.307,00 nos primeiros três meses do ano. O resultado consta no balancete divulgado pelo clube no portal de transparência do site oficial.
Por mais que tenha recebido R$ 29.974.548,00 de direitos de TV e R$ 16.932.520,00 de premiação, um aumento considerável em relação ao primeiro trimestre de 2020 por causa do Brasileirão que terminou apenas em fevereiro, o Fluminense teve uma queda brusca de arrecadação por causa da pandemia de Covid-19. Muito em função do pouco dinheiro arrecadado com venda de jogadores (R$ 725.567,00) e de ter zerado em bilheteria, além de não receber valor pela disputa do Campeonato Carioca.
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Para piorar, houve aumento nos gastos, principalmente com pagamentos e obrigações trabalhistas. Isso porque a diretoria conseguiu um acordo com os jogadores para pagar salários atrasados até março de 2021, além de outros acordos judiciais. Ao todo, as despesas operacionais subiram para R$ 54.096.402,00 e as obrigações trabalhistas para R$ 67.065.185,00.
Todos os setores do clube fecharam o primeiro trimestre de 2021 no vermelho e o passivo do clube está em R$ 774.192.912,00.
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