Fluminense teve que pagar dívida à vista Foto: Divulgação/Fluminense FC

Em nota oficial, o Fluminense informou que pagou cerca de R$ 3,5 milhões ao ex-parceiro Samorín, da Eslováquia, para encerrar o processo que tramitava no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça. Com isso, o Tricolor não corre mais riscos de ser punido pela Fifa, inclusive com perda de pontos ou impossibilidade de contratar jogadores.
Apesar de mais um baque nas finanças, o Fluminense celebrou o resultado final. Afinal, o Samorín cobrava mais de R$ 10 milhões e o Tricolor conseguiu reduzir para R$ 3,5 milhões, pagos à vista na semana passada.
O Samorín entrou com uma cobrança contra o Fluminense no TAS em 2019, ao fim da parceria de dois anos que não trouxe muitos frutos. Entretanto, o Tricolor, mesmo ciente da dívida, só foi notificado pelo Comitê Disciplinar da Fifa em 12 de outubro deste ano, tendo que pagar no prazo de 30 dias.
O projeto Flu-Samorín foi idealizado na gestão de Pedro Abad, com a ideia de ter uma filial tricolor na Europa. Além de intercâmbio de profissionais, o Fluminense enviou jogadores da base para atuarem no clube da segunda divisão da Eslováquia. Nomes como Evanilson, Igor Julião, Peu e Luiz Fernando atuaram no parceiro e depois tiveram chances nos profissionais do Tricolor.
Entretanto, sem captar patrocinadores e parceiros, o Fluminense não conseguiu pagar parcelas para investimento no Samorín, que variavam entre R$ 66 mil e quase R$ 280 mil. E o contrato foi rescindido em 2019. Desde então, os clubes vinham negociando, sem sucesso, um acordo para o pagamento da dívida. Agora, o assunto foi encerrado.