Abel Braga no treino do FluminenseMAILSON SANTANA/FLUMINENSE

O empate em 0 a 0 com o Boavista, pela última rodada do Campeonato Carioca, impediu o Fluminense de igualar o recorde histórico de 13 vitórias seguidas, de 1919. Mas Abel Braga não se incomodou. Com foco total na partida de volta da pré-Libertadores, quarta-feira contra o Olimpia no Paraguai, o treinador está mais preocupado com a arbitragem no confronto, principalmente após a postura do time paraguaio na vitória tricolor por 3 a 1 no Rio.
"De uma maneira, sim, preocupa. Ainda mais depois que eu soube que saiu alguma coisa que uma torcedora falou que nem se importa com o resultado no clássico (Cerro Porteño x Olimpia), mas que tem que quebrar o número 7 do Fluminense, que é o André. Isso aí acho que vai chegar também até o árbitro. Teve catimba no Rio, com certeza terá lá. É procurar fazer o nosso jogo. Agora, ter um árbitro com pulso é muito importante", analisou Abel Braga, que minimizou a perda da oportunidade de igualar o recorde histórico de vitórias seguidas.
"Não estamos preocupados com recorde, isso não abate em nada, não muda nada, não tira a confiança de nada. Nós vamos é tentar chegar quarta-feira lá e fazer um grande jogo. O que nós queremos é passar".
O treinador do Fluminense também comentou sobre a quase certa venda de Luiz Henrique ao Betis, da Espanha.
" Isso é a razão de todo grande clube sobreviver. Trabalhei no Inter, lancei o Pato no Mundial de Clubes contra o Barcelona com 17 anos. Quando deu dois anos o garoto saiu, assim como (Rafael) Sóbis, Luiz Adriano... Saem de todos os clubes. Isso é a salvação que tem", completou.