Mário Bittencourt, presidente do FluminenseFoto: Lucas Merçon/Fluminense
'O Fluminense não vale menos de R$ 2 bilhões', diz Mário sobre possível SAF
Presidente confirmou que manteve conversas com um banco de investimentos
Rio - Durante um evento em Fortaleza, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, falou sobre a possibilidade do clube se tornar uma SAF. Em declarações publicadas pelo site "Netflu", o mandatário confirmou que manteve conversas com o banco de investimentos BTG Pactual e que há reuniões agendadas para os próximos dias, mas manteve cautela sobre o assunto.
"Existe a questão da SAF, de um estudo sobre, no futuro, o Fluminense poder ou não, dever ou não, se transformar numa SAF seja ela com o investidor tendo o controle ou não. Por exemplo, o Athletico-PR defende a instituição de uma SAF, mas com o clube tendo o controle. O Bahia, possivelmente, fechando com o Grupo City também será. O que ouvimos de principal do banco BTG em uma primeira conversa foi que não há sentido em fazer nenhuma mudança nesse momento se não houver uma liga no futuro. Havendo uma liga no futuro, os clubes terão muito mais valor e serão muito mais bem vendidos. Quando ele fala sobre a liga, não é a assinatura desse documento, até porque mesmo que nós assinemos, dependeremos de assembleia para constituição da liga e só vai ficar pronto em 2025 ou 2026", disse o presidente tricolor.
Mário ainda fez uma projeção ousada sobre o valor que deverá ser pago por um investidor para adquirir a SAF do Fluminense.
"Os clubes estão sendo vendidos, em média, entre R$ 400, 500, 600 milhões. O Fluminense, só nos últimos cinco ou seis anos, só em venda de jogadores, vendeu algo em torno de R$ 650 milhões. A nossa diferença para os outros é que temos uma base formadora muito boa e conseguimos, obviamente, nos manter de pé. O estudo do BTG faz um valuation do Fluminense e a gente acredita que só Xerém vale algo em torno de R$ 1 bilhão. Não existe nenhum número, é uma situação hipotética, o estudo não está pronto, mas o Fluminense não vale menos de R$ 2 bilhões na nossa cabeça, sem fazer um estudo e na cabeça da instituição financeira também. Pode ser que no futuro a gente evolua e pode ser que encontremos outros modelos de investimento já agora antes da liga para preparar o clube financeiramente para quando ter a liga, o clube ter muito menos dívida e poder receber o dinheiro para aplicar no seu departamento de futebol", completou.
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