O experiente jogador argentino Germán Cano é a grande esperança de gols do Fluminense para tentar ganhar o Mundial de Clubes Lucas Merçon/Fluminense

Germán Cano assistiu da arquibancada ao título da Copa do Mundo da Argentina, no Catar, e, um ano depois, volta a participar de um Mundial - de clubes -, agora como um dos protagonistas. Em sua segunda participação no torneio, o atacante argentino é a principal estrela e esperança de gols do Fluminense, que estreia nesta segunda-feira (18), contra o Al Ahly (Egito), às 15h (de Brasília) na Arábia Saudita, em busca de mais um inédito título.
Cano já disputou o Mundial de Clubes em 2017, mas era reserva e entrou apenas na prorrogação, jogando 15 minutos na derrota do León para o Grêmio, por 1 a 0. Seis anos depois, o argentino retorna com status completamente diferente: titular absoluto e ídolo da torcida do Fluminense, após a conquista da Libertadores, além da fama de goleador.
"Foi uma experiência linda o meu primeiro Mundial. Momento muito especial, pois vivemos muita coisa juntos naquela equipe. Falei para alguns companheiros que é muito difícil competir no Mundial de Clubes, mas é futebol e podemos conseguir coisas importantes", afirmou.
Artilheiro de tudo que disputou pelo Fluminense em dois anos - Carioca, Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores -, Cano entra em mais uma briga para ser o goleador máximo. Desta vez, contra dois atacantes de renome e famosos pelos gols: Benzema e Haaland.
O francês do Al-Ittihad, eleito o melhor jogador em 2022, sai na frente na disputa com dois gols em dois jogos, mas está eliminado. Já o norueguês do Manchester City chega à Arábia Saudita com o status de maior goleador em 2023 - superou os 50 gols - e finalista do prêmio The Best, de melhor do mundo.
Entretanto, Haaland corre o risco de não jogar, devido a um estresse ósseo em um dos pés, o que pode abrir mais espaço para Cano brilhar.
"São jogadores muito técnicos. Benzema, por exemplo, é um dos melhores do mundo na minha posição. Tem muita qualidade. Admiro muito sua maneira de jogar e me comparo muito com ele, pois acho que temos algo similar, sobretudo os gols", avaliou Cano.
O argentino pode não ter sido o melhor do mundo ou estar disputando o prêmio, mas também tem os seus trunfos e chega badalado. Autor de 40 gols em 2023 e artilheiro do futebol brasileiro pelo segundo ano seguido, Cano é a referência no ataque do Fluminense e também peça importante para o esquema. E é nisso que vê a grande diferença entre ele e os outros dois artilheiros.
"Acho que a entrega pelo time (é o que tem de diferente). O que eu faço dentro do campo para ajudar meus companheiros, acho que não são todos que conseguem. E eu sempre faço do jeito que o Fernando (Diniz) pede", completou.