Rio - Na manhã desta quinta-feira (6), Marcelo, de 36 anos, anunciou a aposentadoria da carreira como jogador. O ex-lateral fez história com as camisas do Fluminense e do Real Madrid.
"Voltar ao Fluminense, devolver ao clube o que me deu, ajudando a conseguir três títulos, incluindo a Copa Libertadores. E deixando um legado para os jovens com o Estádio Marcelo Vieira. Minha história como jogador termina aqui, mas ainda tenho muito para dar ao futebol. Obrigado por tanto", diz Marcelo, em trecho do vídeo publicado nas redes sociais.
Apesar da saída conturbada, Marcelo está marcado na história do clube. Com a camisa do Fluminense, o Moleque de Xerém conquistou o Campeonato Carioca (2023), a Libertadores (2023) e a Recopa Sul-Americana (2024).
Durante a passagem, o Tricolor rebatizou o Estádio Vale das Laranjeiras, em Xerém, para Estádio Marcelo Vieira, em homenagem ao lateral-esquerdo.
Marcelo também é ídolo do Real Madrid, onde atuou por 16 temporadas. Ele foi vendido ao clube da capital espanhola em 2006 e permaneceu até 2022. Com a camisa dos Merengues, conquistou 25 títulos.
Depois de deixar o Real, teve uma rápida passagem pelo Olympiacos, da Grécia. Na sequência, retornou ao Fluminense, clube que o revelou para o futebol.
O agora ex-lateral também defendeu a seleção brasileira por anos. Ele conquistou o título da Copa das Confederações (2013), uma medalha de prata (Londres-2012) e uma de bronze (Pequim-2008). Marcelo ainda disputou as Copas do Mundo de 2014 e 2018.
Meu amor pelo futebol vem do meu avô. Ele queria que eu fosse jogador de futebol profissional, e fiz todo o possível para conseguir. Com 18 anos, o Real Madrid bateu na minha porta e vim aqui. Já posso dizer que sou mais um 'madrilenho'. Aqui, formei uma família junto com a minha mulher.
16 temporadas, 25 títulos, cinco Champions, um dos capitães e tantas e tantas noites mágicas no (Santiago) Bernabéu. O (Real) Madrid é um clube diferente. O Madridismo é um sentimento inexplicável.
Jogar com a camiseta do meu país desde as categorias de base também foi uma grande honra. Na minha memória, ficam duas medalhas olímpicas e uma Copa das Confederações".
Voltar ao Fluminense, devolver ao clube o que me deu, ajudando a conseguir três títulos, incluindo a Copa Libertadores. E deixando um legado para os jovens com o Estádio Marcelo Vieira. Minha história como jogador termina aqui, mas ainda tenho muito para dar ao futebol. Obrigado por tanto.
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