Yoshihide SugaAFP
"O mundo está encarando muitas dificuldades. Mas podemos ter sucesso na realização dos Jogos. Isso precisa ser comunicado a partir do Japão para o resto do mundo. Vamos proteger a saúde e a segurança do público japonês", declarou o político em reunião fechada com diversos dirigentes esportivos, na capital japonesa.
Apesar disso, especialistas em saúde no Japão condenaram a realização da Olimpíada neste momento, principalmente depois que as autoridades locais decretaram estado de emergência, às vésperas do início dos Jogos. Os casos aumentaram nos últimos dias e causou maior reprovação por parte do público. Afinal, dezenas de milhares de estrangeiros começaram a chegar ao país nos últimos dias, entre atletas, oficiais, estafes, pessoal técnico e imprensa dos mais diferentes cantos do planeta.
Presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach apoiou as palavras do primeiro-ministro. "Bilhões de pessoas ao redor do mundo vão acompanhar e curtir os Jogos Olímpicos. Eles vão admirar o povo japonês pelo que eles conquistaram", disse o dirigente, referindo-se à mensagem de paz, solidariedade e resiliência que a organização da Olimpíada pretende enviar ao público em geral.
Bach afirmou ainda que o cancelamento dos Jogos nunca foi uma opção porque "o COI nunca abandona seus atletas". A Olimpíada estava marcada inicialmente para 2020, mas foi adiada para este ano por causa da pandemia.
As disputas esportivas vão começar nesta quarta-feira, no futebol e no softball, dois dias antes da cerimônia de abertura dos Jogos, marcada para as 8hs (horário de Brasília) de sexta-feira.
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