Léo de Deus não repetiu o desempenho da semifinal e terminou a decisão em sexto lugarAFP

Tóquio - Ao garantir a classificação para a final do 200m borboleta atrás do recordista mundial da prova, o húngaro Kristof Milak, Léo de Deus atraiu, mais uma vez, os holofotes da torcida brasileira para a piscina do Centro Aquático de Tóquio, na noite desta terça-feira. A esperança de medalha não se confirmou. O brasileiro terminou em sexto, com o tempo de 1m55s19. 
Milak confirmou o favoritismo, com o ouro e direito a recorde olímpico. Com o tempo de 1m51s25, ele superou a marca de Michael Phelps. O japonês Tomoru Honda (1m53s73) e o italiano Federico Burdisso (1m54s45) completaram o pódio.

Na prova da vida, o sul-matrogrossense, de 30 anos, celebra a primeira final olimpíca em sua terceira participação nos em Olimpíadas ao cravar o segundo melhor tempo das eliminatórias: 1min54s97. Tricampeão pan-americano no estilo borboleta, De Deus parou nas eliminatórias nos Jogos de Londres-2012 e na semifinal nos Jogos do Rio-2016. Em evolução, chegou em Tóquio no melhor momento da carreira.

Com a medalha de ouro dada como certa, Milak buscava o recorde olímpico de Michael Phelps, nadador americano com maior número de medalhas olímpicas. Das 28, 25 são de bronze. Aposentado, ela abriu caminho para o húngaro fazer história. Recordista mundial da prova, Milak superou a marca de 1min52s03, estabelecido pela lendário Phelps em Pequim-2008.

Na primeira final olímpica com 30 anos, Léo de Deus, bem-humorado, assumiu o rótulo de 'titio da final' e fez valer a sua experiência. Um dia depois do bronze de Fernando Scheffer nos 200m livre, o Brasil ficou fora do pódio, mas orgulhoso do desempenho de Léo de Deus.