Técnico do Vasco, Zé Ricardo, em São Januário - Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Técnico do Vasco, Zé Ricardo, em São JanuárioPaulo Fernandes/Vasco.com.br
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Rio - No último treino antes de encarar a Portuguesa pela Taça Rio, às 17h, em Edson Passos , Zé Ricardo teve de dar um pouco mais de atenção às arquibancadas. Cobiçado pelo Al Ahli, dos Emirados Árabes, o treinador, a cada momento, ouvia o pedido dos torcedores: "Fica, Zé Ricardo! Não vá embora do Vasco", disse um. "Zé, o Vasco precisa de você", emendou outro. Tímido, como de costume, Zé ensaiou um sorriso de canto de boca e acenou discretamente.

Mas a aflição da torcida tem sentido. Zé Ricardo, que assumiu o time em agosto do ano passado, com o Vasco na 16ª colocação, conquistou não só a vaga na Libertadores como a simpatia e o coração dos vascaínos. Agora, ele se vê balançado com a oferta do mundo árabe: salário mensal de R$ 500 mil por um contrato até dezembro de 2020. Zé deve dar uma resposta até amanhã à diretoria, que já se movimenta. Para não perdê-lo, os dirigentes deve apresentar uma contraproposta salarial de R$ 250 mil mensais e a extensão de contrato até dezembro de 2019.

Após o treino, o lateral Rafael Galhardo revelou que Zé Ricardo ainda não tocou no assunto com o grupo, mas que espera que o treinador continue na Colina.

"Ainda não conversamos com ele e sabemos apenas o que foi dito pela imprensa. Acho que ele deve saber o que é melhor para a carreira, mas tenho certeza de que vai tomar a melhor decisão. Ele trabalhou muito nos últimos dias e está concentrado no Vasco", disse o jogador.

Sobre o jogo de hoje, Rafael Galhardo fez um alerta ao time, pedindo atenção total contra a Portuguesa. "O Zé testou algumas formações e vai poupar alguns jogadores. Será um jogo difícil. Os times de menor investimento acabam complicando as partidas, porque eles se preparam há mais tempo do que os grandes. E a Portuguesa vem de vitória", afirmou.

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