Ao chegar ontem, de muletas, ao CT do Almirante, em Vargem Pequena, Maxi López mostrou que não tinha condições de enfrentar o Atlético-PR, hoje, às 19h30, em São Januário. Com um corte profundo no pé direito, 'herança' da derrota de 2 a 1 para o Grêmio, ele levou sete pontos no local e ainda sente dores pelo trauma da forte dividida no Sul. O exame de imagem não apontou fratura, mas o argentino, com dificuldade para andar, desfalca o Vasco no duelo de hoje.
Sem Maxi López, o substituto, Andrés Ríos, tem ciência da importância do jogo na luta pela permanência na Série A do Brasileiro e da responsabilidade de substituir o ídolo em ascensão na Colina. Com a ausência de Maxi López, que soma sete gols no Brasileiro, e do suspenso Yago Pikachu, artilheiro do Vasco no ano, com 18 gols, Ríos assume o papel de referência.
Com 13 gols na temporada, o argentino era o dono da posição até a chegada do compatriota. Thiago Galhardo, Marrony e, provavelmente, Rildo terão a missão de municiar o camisa 9 no jogo com clima de decisão contra o Furacão.
Com 38 pontos, o Vasco voltou a ser assombrado pelo fantasma da Série B. A vitória da Chapecoense sobre o Santos aumentou o risco de rebaixamento de 18% para 24%, ligando o sinal de alerta no clube. A boa notícia é que São Januário estará lotado, com ingressos praticamente esgotados. A sintonia com a arquibancada será fundamental para transmitir confiança e tranquilidade ao time.
"Jogar com o torcedor do nosso lado é muito mais fácil. Precisamos fazer nossa parte dentro de campo. Dentro de São Januário temos de ir para cima", disse Leandro Castan.
Com muitos problemas, Alberto Valentim reencontrará o clube que lhe abriu as portas no mercado nacional, como jogador, em 1996, e posteriormente à atual função de técnico, em 2012. Em busca de soluções, mostra confiança no grupo. "Final de campeonato reserva oportunidades para quem não está jogando. Os jovens estão nessa situação. Todos os jogadores precisam estar prontos", advertiu Valentim.