
Rio - A calculadora não foi um item que Werley levou na bagagem para Fortaleza. O risco de 17% de rebaixamento para a Segunda Divisão do Brasileiro aumenta a pressão para o confronto com o Ceará, domingo, no Castelão, mas não diminui a confiança dos jogadores do Vasco para a decisão. O empate é suficiente para evitar a quarta queda do clube.
"O Vasco não vai cair, tenho certeza. Pelo trabalho que vem sendo feito, pelo esforço do professor Alberto (Valentim) e da diretoria. Tenho certeza de que vai dar tudo certo. O Vasco não precisa fazer conta porque depende de si. Temos que fazer o nosso bem feito para sairmos de cabeça erguida e recomeçarmos no próximo ano", disse.
O pagamento do salário referente a outubro foi um incentivo a mais para a decisão. O atraso de oito dias era uma preocupação da diretoria, que trabalhou nos bastidores para quitar a dívida antes do jogo mais importante do ano. O episódio gerou mal-estar no clube, pois os demais funcionários, com vencimentos bem mais mais modestos, ainda aguardam a regularização, o que deve acontecer a qualquer momento.
"É uma situação que, desde o começo do ano, não tivemos atraso. No máximo dez dias, mas foi tudo conversado. Foi um ano tranquilo, não tive problemas. Os salários fazem diferença, todo mundo quer receber, mas o mais importante é o jogo de domingo", afirmou Werley.
Com contrato válido até o fim de 2019, o zagueiro superou uma série de lesões e recuperou a posição de titular no momento de definição do Brasileiro. "Mais uma oportunidade contra um grande adversário, que tem jogado bem. Todo o time feito bons jogos, principalmente fora de casa. A vitória já poderia ter vindo", avaliou Werley.