
"É um absurdo o que está se fazendo. Se quiserem que o campeonato continue competitivo, tudo bem. Mas prejudicar o Vasco é inadmissível. Amanhã (quinta) estarei na CBF cobrando isso da comissão de arbitragem. Árbitro tendencioso, começou dando sete cartões amarelos. Não deu a falta no gol do Palmeiras, deixou de dar o pênalti para o Vasco. Imagem clara. Esse juiz persegue o [Leandro] Castán, teve o mesmo problema com ele contra o Avaí", disse Campello, antes de deixar a coletiva.
O técnico Vanderlei Luxemburgo também não concordou com as decisões tomadas por Rafael Traci durante a partida: "Esse árbitro persegue o Castán. Perseguição é uma coisa meio complicada. Acho isso uma covardia muito grande. Quantas faltas o time do Palmeiras fez no primeiro tempo e como ele amarelou o nosso time. É complicada a maneira como ele conduziu o jogo", declarou.
Ainda dentro de campo, o lateral Danilo Barcelos seguiu a linha de seus superiores. "É óbvio que foi falta. Mas isso é o de menos. É incrível a má vontade do Rafael Traci contra a gente. Mas a gente não pode falar muito. Não marcou pênalti e amarelou nosso time inteiro. Enfim...", concluiu.
A reclamação gira muito em torno da expulsão de Leandro Castán em um lance polêmico para o Vasco, que reclamou muito de um pênalti cometido por Thiago Santos. Na confusão, o zagueiro disparou contra arbitragem e recebeu o vermelho. "É a segunda vez que você nos prejudicou", afirmou.
O gol, marcado por Luiz Adriano, também gerou reclamação. O atacante dividiu com Danilo Barcelos, que pediu falta. O árbitro consultou o VAR, mas acabou confirmando o gol para o Palmeiras, que acabou vencendo o duelo.
O resultado levou o Vasco para o quarto tropeço consecutivo no Brasileirão. O time carioca tem 39 pontos, ainda na luta contra o rebaixamento.