Liminar aproxima Vasco de uma decisão sobre eleições diretas para presidente
Possível mudança no estatuto já afetaria pleito de 2020
Rio - A conturbada política do Vasco teve mais um capítulo importante no dia de hoje. A desembargadora Valéria Dacheux Nascimento concedeu uma limitar visando a apresentação de documentos que possibilitem a convocação de uma Assembléia Geral do clube carioca para tratar de uma reforma no estatuto, a fim de que o a equipe de São Januário passe a ter eleições diretas para presidente.
Atualmente, a eleição no clube carioca é feita de forma indireta. A chapa eleita pelos associados escolhe um número de conselheiros, as chapas derrotadas escolhem um número menor de conselheiros, esses se unem a outros conselheiros, que são perpétuos, que em uma votação no Conselho Deliberativo elegem o novo presidente. Na última eleição, a chapa encabeçada por Julio Brant e Alexandre Campello foi eleita pelos associados, porém, um racha entre as duas partes, acabou fazendo com que o vice-presidente, Campello, acabasse sendo eleito. Ele recebeu o voto dos conselheiros fiéis a Eurico Miranda, ex-presidente do clube carioca, que encabeçava a outra chapa.
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A limitar também afirma que caso seja aprovada a mudança do estatuto do clube carioca, as novas normais já sejam aceitas nas novas eleições do Vasco, que devem acontecer no fim de 2020. A limitar foi requerida, após pedido de Edmilson Jose Valentim dos Santos e Roberto Monteiro, ex-aliados do presidente do Vasco, Alexandre Campello.