Jorge Salgado  - Divulgação
Jorge Salgado Divulgação
Por O Dia
Rio - Após a empresa Hawk-Eye, responsável operacional pela cabine de árbitro de vídeo, explicar o episódio da falha do equipamento na análise do primeiro gol do Internacional no último domingo como um "inconveniente causado pelo baixo ângulo das câmeras, em conjunto com a sombra se movendo no campo", o presidente do Vasco, Jorge Salgado, reforçou o seu posicionamento favorável a impugnação do confronto. O Cruzmaltino entrou com um pedido junto ao STJD. A equipe carioca foi derrotada por 2 a 0.
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"As explicações dadas pela empresa de tecnologia são inaceitáveis. A altura do estádio e as 'sombras' no campo são as mesmas de todas as outras partidas jogadas em São Januário no mesmo horário, com o VAR não tendo reportado nenhum problema anteriormente. Nosso Departamento Jurídico fundamentou de maneira sólida nosso pedido de impugnação da partida demonstrando um flagrante erro de direito contra o Vasco. E é esse o resultado que esperamos do STJD, em nome do respeito às normas e à isonomia devida a todos os participantes num certame esportivo", afirmou em entrevista ao portal "UOL".

De acordo com Jorge Salgado, o incidente ocorrido em São Januário não está previsto na regulamentação do VAR, e que isso embasa o Vasco na movimentação jurídica para anular a partida contra o Colorado, realizada em São Januário.

"Se acompanharmos o desenrolar dos fatos, o que temos é uma sequência de erros assumidos que são justificados através de duas protocolares notas oficiais assumindo o não funcionamento do VAR na hora decisiva e nenhuma providência tomada. Enquanto isso, o Vasco sai mais uma vez gravemente prejudicado de campo. O que se passou no jogo Vasco x Internacional foi algo inédito no Campeonato Brasileiro e não está previsto na regulamentação do VAR", disse.

Ao ser perguntado se poderá recorrer à Justiça Comum em caso de rebaixamento do Vasco, o atual presidente descartou e afirmou que irá somente buscar alguma disputa legal no meio desportivo. 
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"Nós participamos de uma competição esportiva, e respeitamos o regulamento dessa competição. Dito isto, o foro que nos compete é do desporto. Temos absoluta confiança no STJD. Nós queremos resguardar a lisura da competição e que nossos direitos sejam respeitados", concluiu.