Por fabio.klotz

Rio - Eurico Miranda partiu para o ataque. O presidente do Vasco não aliviou nas críticas e prometeu até guerra em defesa dos interesses do clube. O dirigente está na bronca com a arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro no empate com a Chapecoense, quinta-feira, no Maracanã. Eurico convocou uma coletiva, nesta sexta, em São Januário, rebateu as declarações de Delfim Peixoto, presidente da federação catarinense, e virou o canhão para cima da CBF.

Eurico Miranda partiu para o ataqueAndré Mourão

"O Vasco está sendo muito prejudicado, mas o Vasco não é uma instituição qualquer. Eles vão ter de responder por isso. Quero reafirmar que se o presidente da CBF não tomar essa providência, qualquer coisa que venha a acontecer de prejuízo ao Vasco ele vai ter de assumir a responsabilidade total do que possa vir a acontecer. Não vai ser só a Justiça Comum, nem vai ser a Justiça Desportiva. Vai ser declaração de guerra sem quartel. Esse sr. Marco Polo Del Nero vai ver o que vai acontecer por parte do Vasco se essas providência não forem tomadas", bradou Eurico.

Eurico, na quinta-feira, disse que os clubes catarinense vêm sendo beneficiados pela arbitragem no Brasileiro. Delfim Neto, presidente da federação, chamou o presidente de "mentiroso".

"Primeira coisa, fui chamado de mentiroso. Acho que até divulgaram, mas está aqui, jogo Chapecoense x Vasco, dia 4 de julho de 2015. Relatório do árbitro. 'Registro a presença no vestiário da arbitragem do dr. Delfim Pádua, presidente da Federação Catarinense de Futebol, antes e após o término da partida, com o objetivo de cumprimentar a equipe de arbitragem'. Como eu fui chamado de mentiroso, e vocês gostam de coisas investigativas... A súmula é fácil entrar no site da CBF e tirar a súmula, está lá claramente. Resolução da circular da comissão de arbitragem, datado de 22 de maio de 2015: 'assuntos administrativos, pessoas estranhas no vestiário dos árbitros, proibição de toda e qualquer pessoa que não esteja relacionada pela CBF. Caso tal fato ocorra, o árbitro deve fazer constar na súmula'", declarou Eurico.

O dirigente ainda listou coincidências em jogos do Vasco contra times catarinenses.

"Agora vou fazer as coincidências: árbitro da partida, Ricardo Marques Ribeiro, o mesmo árbitro que apitou o jogo de ontem. O mesmo assistente Márcio Eustáquio Santiago. Os outros dois não são coincidentes. Outras coisas que foram coincidências. Nós levantamos no jogo Avaí x Vasco, o delegado era o seu Delfim Pádua Peixoto Neto, filho do seu Delfim, que era o delegado do jogo que colaborou por exemplo na expulsão do Jorge Henrique. Que o árbitro relata na súmula, que expulsou o Jorge Henrique aos 33 minutos por arremessar ao chão uma garrafa em forma de protesto. Só quero saber como que o árbitro que está lá vendo o pênalti, como que ele viu e ouviu o Jorge Henrique? Foi expulso porque o delegado comunicou a ele. Por coincidência, nessa partida do Avaí, tivemos quatro jogadores que não participaram ontem. Martín Silva levou um amarelo sob alegação de retardar a partida sendo que ele não tinha a bola. E já tinha comunicado desde o início que não iria cobrar os tiros de meta. Árbitro tinha ciência disso", afirmou.

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