Por fabio.klotz
Rio - Nos pés de Nenê estão quase todas as esperanças de o Vasco balançar a rede no Campeonato Brasileiro. Ele fez 42% dos gols do time na competição e a maior dúvida do técnico Jorginho é em relação a quem irá auxiliá-lo na linha de frente na partida contra o Santos, neste domingo, em São Januário. Jorge Henrique e Rafael Silva são as opções.
Nenê é uma das armas do Vasco para vencer o SantosPaulo Fernandes/Vasco.com.br

“São dois jogadores extremamente importantes, cada um dentro da sua característica. É sempre bom poder contar com eles. São diferentes e fundamentais para a virada que está acontecendo, seja jogando ou no banco de reservas. Estão sempre dispostos, são de extrema qualidade e têm feito diferença no grupo. Vamos definir”, disse Jorginho, sem vetar a chance de os dois atuarem juntos:

“Isso pode acontecer.”
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Sem ainda ter o trio ofensivo definido, Jorginho torce para que Nenê, pendurado, não receba o terceiro cartão amarelo, até porque o desempenho do time despenca sem o camisa 10. O aproveitamento cai de 44,4% para 24% sem Nenê. O número de gols marcados também é bastante afetado no combalido ataque cruzmaltino.
Os comandados de Jorginho fizeram 19 gols nas 18 partidas em que Nenê esteve em campo - média de 1,05. Sem ele, foram outros 18 jogos com apenas oito gols marcados, média de apenas 0,44.
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Apesar de não depender mais de suas forças e ver seu principal jogador pendurado, Jorginho garante que rebaixamento é assunto proibido na Colina.
“Não, a gente não fala sobre isso. É um tema que joga equipe para baixo. Tenho que mostrar a realidade para os jogadores e eles sabem muito bem qual é. Compraram a ideia, a forma de trabalhar. Quando colocamos essa equipe para fazer algum trabalho, há uma entrega total. Isso nos motiva ainda mais”, afirmou o treinador.