Rio - Além de elevar os ânimos e balançar com a emoção dos torcedores envolvidos, os clássicos tem em sua história uma coleção de heróis prováveis ou até mesmo inusitados. Cocada, Edmundo, Tita entre outros que que vestiram a camisa cruzmaltina e não tiveram dó nem piedade do Flamengo tem seus nomes eternizados pela torcida por conta dos seus gols decisivos. O salvador da pátria da vez na Colina foi Rafael Vaz, que saiu do banco do para garantir a vitória aos 45 do segundo tempo.
Mas engana-se quem acredita que o zagueiro aproveitou-se de um mero acaso ou da sorte para vencer a defesa rubro-negra em uma partida tão truncada. Segundo o jogador, o gol foi resultado do fruto do trabalho do técnico Jorginho, que treina à exaustão bolas paradas e sempre pede para seus atletas terem bastante atenção com essa jogada.
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“Essa é uma jogada que o professor Jorginho treina muito, e que normalmente acontece durante o jogo. Eu pensei: ‘Poxa, não adianta eu ficar brigando no segundo pau. Vou esperar porque se ela sobrar posso estar no lugar certo”, disse o jogador em entrevista ao canal Sportv.
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Além de descartar qualquer chance de sorte, Rafael Vaz também creditou a vitória no clássico pelo conjunto vascaíno. O fato de o ter mantido a base do ano passado, quando conseguiu uma incrível reação no Campeonato Brasileiro — onde por muito pouco o time não se livrou do rebaixamento na última rodada — também explica o bom desempenho no Campeonato Carioca, o triunfo sobre o Flamengo foi o quarto em quatro jogos, com 100% de aproveitamento na competição.
“É muito bom trabalhar onde você já conhece o companheiro, vem de uma história, ainda mais por tudo que passamos o ano passado, o time já incorporou como é estar no clube. Essa foi a melhor contratação nossa, manter o elenco inteiro, tanto quem estava jogando como titular, como as opções que temos no banco. É por isso que o Vasco hoje, talvez, esteja um degrauzinho na frente dos outros”, afirmou.
