Rio - Nenê pode ser o principal jogador do atual elenco do Vasco, mas há um espaço reservado para Martín Silva no coração da torcida. O goleiro uruguaio chegou a São Januário em 2014, após se destacar na Libertadores de 2013 pelo Olímpia, e se firmou sem muitas dificuldades. Em sua terceira temporada no Brasil, Martín completará 100 jogos com a camisa vascaína no sábado, contra o Bonsucesso, com o desejo de ficar muito mais tempo no clube, a ponto de já estar perto de estender seu contrato: de 2017 para 2019.
“Vou comemorar a chegada dos cem jogos, acho que em um time grande com tanta história como o Vasco tem de comemorar. Tem de ter uma regularidade boa em um clube tão grande. É um orgulho para mim. Quero ficar mais tempo para poder comemorar muito mais”, disse o goleiro uruguaio.
Martín Silva chegou em um momento em que os vascaínos sofriam com a falta de um goleiro de confiança. A troca de um camisa 1 em 2013 foi constante e um dos motivos para o rebaixamento. O uruguaio, então, assumiu o posto e rapidamente caiu nas graças da torcida com boas defesas. A empatia foi tão grande que Martín ganhou uma camisa personalizada azul, em homenagem a seu país e às convocações para defender a seleção celeste.
“Agora que não tem tanto gringo no Vasco, falo mais português. Ano passado, não falava tanto”, brincou.
Dificuldade com patrocínio
Depois da Viton 44, o Vasco também corre grande risco de perder o patrocínio master da Caixa. As negociações travaram com oferta muito baixa (R$ 7,5 milhões, metade do que recebia), o que não agradou e a renovação não deve acontecer.
