Rio - Por meio de uma nota emitida na noite deste domingo no site oficial do Vasco, o presidente do clube, Eurico Miranda, voltou a condenar o quebra-quebra da noite de sábado após o jogo contra o Flamengo em São Januário.
A confusão resultou na morte de um torcedor vascaíno, Davi Rocha Lopes, de 27 anos, após ser baleado no peito e deixou outros quatro torcedores feridos em confronto entre a torcida vascaína e a polícia.
No comunicado, Eurico pede atenção a "fatos e provas" e "honestidade" nas análises sobre o incidente. "Todas as autoridades devem se concentrar nos fatos e provas assim como cabe à mídia analisar os fatos com honestidade jornalística", escreveu o cartola.
A nota é uma resposta da equipe a pronunciamentos de autoridades ao longo do domingo e é pontuada com uma sequência de perguntas sobre o caso. As questões trazem um tom argumentativo e tentam mostrar que não há cabimento em atribuir culpa ao clube, à diretoria e aos funcionários de São Januário.
"A quem interessava a confusão?", questiona o clube. "Ao Vasco, que traçou como meta ganhar a maioria dos seus jogos em São Januário? Aos funcionários contratados que recebem pelo serviço prestado na partida e que sem os jogos lá deixarão de ter o pagamento? À diretoria, que investiu na recuperação de São Januário nos últimos dois anos e que sempre defendeu as partidas em nosso estádio?", seguiu perguntando.
Por fim, o clube reafirma que sempre cumpriu as determinações necessárias para realizar partidas de futebol no estádio. "O Vasco nunca se eximiu de responsabilidades e reafirma que cumpre todas as determinações necessárias para realizar uma partida de futebol, mas avalia que os acontecimentos de ontem superam uma possível insatisfação com o resultado e também briga entre torcidas. A determinação daqueles que realizaram os ataques comprometeria qualquer estádio".