Rio - Menos de dois dias após o término da eleição presidencial do Vasco, a Justiça tomou uma medida que poder mudar os rumos do clube carioca. O Cruzmaltino tem 48 horas para comprovar o pagamento de todos os associados que votaram na urna 7 utilizada no pleito. A decisão foi da juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cível.
Logo após a vitória da chapa representada por Eurico Miranda, Julio Brant e seus apoiadores afirmaram que iriam entrar na Justiça, alegando irregularidades na urna 7. Nela, o atual presidente do Vasco teve 428 votos, contra apenas 48 de segundo colocado.
No total, a chapa vencedora teve 2.111 votos cotra 1.975 de Julio Brant. Sem a urna polêmica, o opositor teria derrotado Eurico. Brant ficaria com 1.933 contra 1.683 do atual presidente do clube carioca.
Antes da eleição, a urna 7 já havia sido separada das outras em razão de uma medida judicial. Nos meses de novembro e dezembro de 2015, último período para poder votar, houve um grande aumento de adesão entre os sócios do clube carioca. A ação que resultou na separação da urna 7 na votação do Vasco nesta semana foi impetrada pela chapa de Fernando Horta, que ficou na terceira colocação.