"Tivemos que enfrentar a sabotagem frequente do grupo que comandou a administração passada e agora tenta voltar ao poder. Eu tinha a certeza do trabalho desenvolvido e que a recuperação esportiva do Vasco daria um passo importante neste ano de 2017. A base do futebol caminhava bem e o time profissional estava sendo ajustado para brigar por uma vaga na Libertadores, mesmo com a capacidade de investimento limitada e as dificuldades da crise econômica que atinge o Brasil e, em especial, o estado do Rio", disse.
Eurico atacou a oposição de Julio Brant, que tenta assumir a presidência do clube, e seu antecessor no cargo, Roberto Dinamite. Mais uma vez, o dirigente vascaíno colocou a administração do ex-atacante e ídolo do clube como principal responsável pela crise enfrentada pelo Vasco nos últimos anos.
"Muitos afirmam que em clube uma administração sempre deixa dívidas para a outra. É verdade. Porque quem assume o bônus tem a obrigação de assumir o ônus. Mas o que foi deixado foi terra arrasada. Só a cegueira de quem tem posição política contrária a qualquer iniciativa nossa não admite que o cenário deixado fazia o Vasco caminhar para a insolvência", recordou.
Apesar de exaltar o trabalho de sua diretoria e "a recuperação esportiva evidente" do clube, Eurico admitiu que a situação financeira é preocupante. E, mais uma vez, culpou a administração de Dinamite por isso. Segundo o presidente, seu antecessor é o responsável por acordos pouco lucrativos de transmissão de TV e por assumir dívidas nas negociações de alguns jogadores, citando especialmente Eder Luis e Carlos Tenório.