John TextorVitor Silva / Botafogo
Ex-porteiro do Botafogo leva clube à Justiça por falta de pagamento
SAF do Glorioso pode se tornar a responsável pelo pagamento das dívidas deixadas pelo clube
Rio - O Botafogo foi alvo, nesta semana, de mais um processo judicial. Desta vez, o porteiro Luiz Cunhão, que trabalhou no Alvinegro durante 18 anos entrou na Justiça para tentar receber seus direitos trabalhistas que não foram pagos. A informação é do jornalista "Diego Garcia", do "UOL".
O ex-funcionário do clube fez a cobrança do valor de R$ 40 mil, e pediu a justiça para reconhecer a responsabilidade solidária da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) na ação. Os advogados do porteiro, inclusive, alegam que o Glorioso possui o mesmo endereço da SAF, e está sob administração única. Com isto, o objetivo é fazer com que a Sociedade Anônima torne-se a responsável pelas dívidas deixadas pelo clube do Botafogo.
Vale lembrar que este não é o único processo recente que o Botafogo recebeu. Isto porque, na última semana, cinco atletas da equipe de futebol feminino do Glorioso também acionaram o Judiciário do Rio de Janeiro.
Além disso, a Justiça de Minas Gerais incentivou, em abril, novas ações contra as SAFs. Dois ex-profissionais do Cruzeiro (um treinador de goleiros e um porteiro) abriram ações contra o clube, e conseguiram sentença positiva.
O Botafogo disse que "aderiu ao Regime Centralizado de Execuções - RCE, previsto na Lei 14.193/2021, e está reestruturando as suas dívidas trabalhistas, cíveis e tributárias com pagamentos mensais sendo realizados dentro do ordenamento e critérios avalizados pelos órgãos competentes".
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