Essa praça de pedágio é a principal da Rodovia Rio-Teresópolis e fica nos limites entre Magé e Duque de CaxiasDivulgação

Guapimirim – O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o projeto de concessão das rodovias BR-116, BR-493, BR-465, entre as cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Governador Valadares (MG), no último dia 15 de dezembro. Alguns dos trechos a serem licitados passam por Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, como a BR-116 (Rodovia Rio-Teresópolis) e a BR-493, que liga Magé a Manilha, em Itaboraí.
As rodovias supracitadas são de concessão federal. Essa é considerada a última etapa antes da publicação do edital de licitação, cujo leilão está previsto para o primeiro semestre de 2022, de acordo com o Ministério de Infraestrutura.
Com o término da concessão da Rodovia Rio-Teresópolis por parte da Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), de 25 anos, o pedágio em Magé, no limite com Duque de Caxias, será transferido para Guapimirim.
A diferença em relação ao pedágio de Magé é que a cobrança, em Guapimirim, será no sistema “free flow”, com cobrança eletrônica e sem as tradicionais praças de pedágio.
A nova concessão terá prazo de 30 anos pelo critério híbrido de julgamento, com o menor valor de pedágio a ser cobrado seguido de maior outorga, ou seja, de lances maiores de investimentos. A estimativa é que ao menos 130 mil postos de trabalho sejam gerados ao longo de três décadas.
O projeto prevê R$ 9,5 bilhões em investimentos privados e outros R$ 5,9 bilhões para operações. A empresa vencedora terá a responsabilidade de duplicar mais de 300 quilômetros de pistas em todos os trechos licitados, com 255 quilômetros de faixas adicionais, além da implementação de áreas de escape e de pontos de parada e de descanso para caminhoneiros e de passarelas.