O ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella - Estefan Radovicz / Agência O Dia
O ex-prefeito do Rio, Marcelo CrivellaEstefan Radovicz / Agência O Dia
Por IG - Último Segundo

O corretor de seguros Cristiano Stokler Campos, que estava detido em Bangu 8, é mais um dos presos da operação que afastou e prendeu o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, conseguir prisão domiciliar. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu na quinta-feira, véspera de Natal, o mesmo direito dado a Crivella para o empresário. O presidente do STJ, Humberto Martins, entendeu que a situação era a mesma: não oferecem perigo e podem ficar presos em casa.

Segundo o Ministério Público, Christiano fazia parte do suposto "QG da propina" — um esquema de corrupção que acontecia dentro da prefeitura —, abordava empresários prometendo facilidades e cobrava por isso. Em setembro, a casa do empresário, na Barra da Tijuca, foi um dos 22 alvos de mandado de busca e apreensão expedidos pela desembargadora Rosa Maria Helena Guita, do Primeiro Grupo de Câmaras Criminais. No local, os agentes encontraram R$ 25 mil em um cofre. Ainda foram apreendidos o celular, documentos e os computadores. A ação era um desdobramento da Operação Hades, que ficou conhecida como 'QG da Propina'.

Agentes da Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF), acompanhados de oficiais de justiça, estiveram na casa do prefeito na noite de quarta-feira para cumprir a determinação de retirar todos os telefones, celulares, computadores e smart TVs da casa de Crivella, que está de tornozeleira eletrônica e ficou 37 horas preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Crivella acompanhou o trabalho dos policiais.

Para adequar o ambiente às restrições impostas pelo STJ, foram retirados da residência, no Condomínio Península, na Barra, todos os telefones fixos, computadores, tablets, laptops, aparelhos de telefone celular e smart TVs. As empresas de telefonia fixa e internet foram oficiadas para interromperem os respectivos sinais.

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