A moeda social de Itaboraí se transformando em realidadeFoto: Divulgação

Itaboraí - O prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli; o vice-prefeito, Lourival Casula; a coordenadora do Instituto E-Dinheiro Brasil, Jaqueline Silva Dutra; o coordenador da Rede Brasileira de Bancos Comunitários e coordenador de projetos do Instituto E-Brasil, Joaquim Melo, assinaram o termo de colaboração para a criação do Programa Social Moeda Pedra Bonita, na tarde da última quarta-feira (22/12), no Salão Nobre da Prefeitura de Itaboraí.
O programa é baseado na transferência de renda para famílias em situação de extrema pobreza e sem renda familiar (inclusive de outros programas sociais), para provimento de sua subsistência e a criação de uma rede sustentável de economia solidária (comércio de todos os distritos).
Quem vai poder participar nesse primeiro momento são famílias residentes em Itaboraí há pelo menos dois anos, com prioridade para as com maiores números de membros. E ainda, as chefiadas por mulheres devidamente cadastradas no CadÚnico que não recebam outros benefícios federais e nem estaduais.
Inicialmente, objetiva-se atingir até 5 mil famílias e pelo menos 200 comércios solidários. Será efetuado através de cartão magnético o pagamento dos benefícios no valor de 150 Pedras Bonitas que correspondem a R$150,00 (cento e cinquenta reais) em data a ser definida pelo secretário municipal de Fazenda.
E o melhor, a rede de comércio solidária será gratuita (taxa zero) para participação e comercialização de venda entre os participantes do programa de forma facultativa, sendo uma inovação em rede sustentável de economia solidária no território brasileiro.

O prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli, afirmou que o programa de Moeda Social Pedra Bonita vai ajudar as pessoas do município que mais precisam.
“O meu vice-prefeito, Casula, sempre falou da importância dessa iniciativa, entre eles, aquecer e girar a economia local. A população vai gastar aqui, com mais dignidade, o comércio vai ver a economia girar. Foi promessa de campanha e estamos colocando em prática em menos de um ano de governo. Vamos começar com 5 mil famílias, mas pretendemos aumentar os números de beneficiários. A nossa moeda vai se tornar realidade”, disse Delaroli.
O coordenador da Rede Brasileira de Bancos Comunitários e coordenador de Projetos do Instituto E-Brasil, Joaquim Melo, comentou que fazer um programa de renda básica é, por si só, uma coisa nobre.
“Vamos tirar as pessoas da fome, enfrentar a desigualdade, garantir os seus direitos e distribuição de renda através da moeda social. Esse projeto poderia ser em qualquer banco da cidade, mas o prefeito decidiu criar a moeda própria do município que é a Pedra Bonita. A moeda só vai funcionar aqui e só vai fortalecer o comércio local, empresas locais e beneficiar as pessoas. Tudo que será arrecadado será reinvestido para Itaboraí”, disse.
A solenidade de assinatura contou também com a presença do deputado federal Altineu Côrtes; o secretário municipal de Governo e presidente do Fundo Banco Comunitário Popular de Itaboraí, Diogo Cabral, e demais secretários. E ainda o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Elber Corrêa, e demais vereadores; e do diretor-geral do Conleste, Hédio Mataruna. Além da coordenadora do Instituto E-Dinheiro Brasil, Jaqueline Silva Dutra.