A criminosa estava presa desde a data do crimeFoto: Lucas Benevides

Itaboraí - Na última sexta-feira foi revogada a prisão de uma mulher que matou e esquartejou seu próprio filho no dia 10/08 deste ano, no bairro da Ampliação, o juiz responsável pela revogação é  o Daniel da Silva Fonseca, titular da 1ª Vara Criminal de Itaboraí
A acusada estava presa desde o dia do crime e teve a reclusão substituída por medidas cautelares.

De acordo com a decisão judicial baseada e depoimentos de familiares e de policiais, se chegou a conclusão de que seria possível que o crime tenha sido cometido em “estado puerperal” – que envolve a parturiente durante a expulsão da criança do ventre materno. Neste estado há intensas alterações psíquicas e físicas, que chegam a transformar a mãe, deixando-a desnorteada e fora da realidade.
Ainda segundo a decisão do Juiz, testemunhas relataram que a acusada não teve alterações significativas em seu corpo durante o período de gravidez, e que talvez não soubesse que estava grávida.

O Juiz ainda defendeu a sua decisão ao afirmar que a “acusada não foi submetida ao exame médico-pericial, o que, a cada dia, torna mais difícil a constatação do estado puerperal e a verificação de sua influência por ocasião dos fatos”. A mulher teve a prisão preventiva substituída pelo comparecimento mensal ao juízo nos meses de março, junho, setembro e dezembro.