São mais carros do Fumacê para combater os mosquitosFoto: Divulgação

Itaboraí - Com a aproximação do verão, a Prefeitura de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), deu início às atividades do carro fumacê (UBV) no município, com objetivo de combater a proliferação dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus. Os insetos são transmissores de arboviroses, como a Dengue, Chikungunya e Zika. O prefeito Marcelo Delaroli realizou a entrega simbólica das chaves dos dois novos veículos, na manhã desta terça-feira (14/12), no Centro de Especialidades de Saúde de Itaboraí (CESI), em Quissamã.
Os carros vão percorrer diversos bairros da cidade, entre eles Ampliação, Quissamã, Nova Cidade, Apolo II, Granjas Cabuçu, Jardim Imperial, Centro, Esperança, Marambaia e Três Pontes. De acordo com o Departamento de Vigilância de Vetores e Zoonoses (DVVZ), o itinerário foi planejado para priorizar as regiões em que os índices de infestação dos mosquitos estão acima de 4%.
“Não podemos relaxar com os cuidados contra essas doenças, ainda mais nessa época do ano. Temos que fazer o nosso dever de casa, eliminando os focos dos mosquitos. Esses novos veículos vão ajudar bastante para evitar casos de Dengue, Zika e Chikungunya em Itaboraí”, afirmou o prefeito Marcelo Delaroli, acompanhado do secretário municipal de Saúde, Sandro Ronquetti.
Com a aspersão de um jato aerossol com baixas doses de inseticidas, a estratégia do carro fumacê tem como objetivo controlar a proliferação de insetos, eliminando os mosquitos adultos presentes na região. De acordo com o diretor do DVVZ, Adriano de Paula, a quantidade de substâncias emitidas cumpre as determinações das portarias do Ministério da Saúde a fim de evitar agravo ao Meio Ambiente.
“A emissão do inseticida é priorizada em regiões com índices mais altos de casos notificados de arboviroses para que não ocorram danos ambientais. Mas não podemos esquecer que o controle deve ser feito através do combate ao foco larvário. Por isso, a população pode fazer a sua parte não deixando acúmulo de água em recipientes, como pneus, pratos de plantas, barris e caixas d’água sem tampas”, explicou Adriano de Paula.