Itaboraí - Com a meta de zerar a fila de espera no município, a Prefeitura de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), deu início ao mutirão de cirurgias de catarata, nesta sexta-feira (17/12), em pacientes que aguardavam há quase dois anos. Metade dos procedimentos foram realizados neste primeiro dia e a outra parte será feita no sábado (18/12), no Hospital Municipal Desembargador Leal Junior, em Nancilândia.
As pessoas que realizaram a cirurgia foram encaminhadas pelas Unidades de Saúde da cidade, através do Departamento de Regulação (DREG). O prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli, e o secretário municipal de Saúde, Sandro Ronquetti, acompanharam o primeiro dia de mutirão, na companhia de outros secretários e vereadores.
"Durante muito tempo, a gente viu pacientes de Itaboraí terem que se deslocar para outro município para conseguir operar. Mas hoje estamos aqui na nossa cidade resolvendo esse problema para as pessoas que têm dificuldade de enxergar. Graças a Deus, estamos garantindo mais esse avanço para o município", destacou o prefeito.
Rápida e considerada pouca invasiva, a realização da cirurgia de catarata é o pontapé da Secretaria Municipal de Saúde na oferta de procedimentos oftalmológicos no município. De acordo com Sandro Ronquetti, o objetivo é tornar esse trabalho constante a partir do ano que vem e ampliar ainda mais a gama de tratamentos para demais comorbidades.
"Nosso objetivo a partir de agora é cuidar do nosso paciente dentro do município. A cirurgia de catarata é o primeiro passo que estamos dando. Queremos evoluir para procedimentos de outras comorbidades da vista, como glaucoma e retina", explicou o secretário municipal de Saúde.
Há cerca de dois anos aguardando para operar a vista direita, a moradora de Itambi, Emília Pereira, de 74 anos, foi uma das primeiras pacientes a realizar o procedimento durante o mutirão, nesta sexta-feira (17/12). A filha da paciente, a educadora social Sandra Regina Pereira, de 48 anos, contou que aguardava ansiosamente pela cirurgia da mãe.
"Quando estamos no nosso município, nos sentimos mais em casa. Mesmo disponibilizando carro para levar para outro município, causava transtorno tanto para idoso quanto para o acompanhante. Minha mãe operou a primeira vista há dois anos e estava esperando para operar a segunda. Estávamos aguardando com muita ansiedade. Mas graças a Deus agora ela vai ter uma qualidade de vida melhor", disse a filha.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.