Identificar a doença no início é fundamental para tratar a doençaDivulgação

Itaboraí - Mês dedicado à conscientização e prevenção da Hanseníase, o “Janeiro Roxo” reforça a importância do diagnóstico precoce, a fim de evitar as incapacidades causadas pela doença. A Prefeitura de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), promove de forma constante a capacitação dos profissionais que atuam nas unidades básicas de Saúde para identificar casos suspeitos e encaminhar ao Ambulatório Municipal de Controle da Hanseníase.
Além da capacitação, a rede municipal também intensifica o trabalho de busca ativa, com visitas e monitoramento nas unidades para identificar possíveis suspeitas. A Hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma bactéria e os principais sintomas são as manchas, perda de sensibilidade e alteração de nervos.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Hanseníase, Vanesca Temóteo Rodrigues, quando diagnosticada tardiamente, a doença pode provocar sequelas físicas.
"A principal porta de entrada para identificar casos de Hanseníase no município são as unidades básicas de Saúde. Durante todo o ano, nossa equipe faz visitas para fazer um monitoramento e capacitação de profissionais. Além da pele, é uma doença que ataca os nervos e causa incapacidade física. Por isso, precisamos reforçar que, se o paciente for diagnosticado ainda no início, o quadro consegue ser revertido", destaca a coordenadora.
Atualmente, o município de Itaboraí tem 31 pacientes em tratamento de polioquimioterapia (PQT), além de 30 pessoas em tratamento de reação hansênica. A doença tem cura e o tratamento é gratuito, promovido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Referência para outros municípios da região, o Ambulatório Municipal de Controle da Hanseníase fica localizado no Centro de Especialidades de Saúde de Itaboraí (CESI), em Quissamã, e funciona de 8h às 17h. Em 2021, foram registrados 3.698 atendimentos no ambulatório.