A coordenação do laboratório é realizada pelo técnico em Agropecuária e chefe da Divisão da Cafeicultura, Altino José Meira Grilo Júnior, que desde 2001 foi capacitado pelo Ministério da Agricultura a exercer a função de classificador e degustador de café.
A partir do recebimento do café no laboratório, na forma descascada ou em coco (sem descascar), o produto passa por uma classificação física e sensorial, onde o produtor fica conhecendo o tipo de café que possui, procurando assim, o melhor preço. “Sabendo da qualidade do seu café, o produtor pode ter um aumento significativo no valor de seu produto”, lembrou o chefe da Divisão da Cafeicultura.
Através da classificação física, é possível detectar onde o produtor está errando no manejo do seu café no terreiro. “Às vezes, identificamos erros no manejo, onde orientamos o produtor para que as mesmas falhas não aconteçam nos próximos lotes”, contou Altino Júnior.
O secretário municipal de Agricultura, José Maria de Freitas Pellegrini, destacou que o objetivo é alcançar a melhoria na qualidade do café produzido no município. “Independente da quantidade de café, estamos aqui para detectar a qualidade do café para que nossos cafeicultores tenham uma melhora no valor do seu produto. Nosso município é o maior produtor de café do Estado do Rio, a nossa intenção com o laboratório é ajudar os nossos produtores para que sejamos maiores também em qualidade. Sabendo que temos produtores premiados em vários concursos pela qualidade do seu café”, finalizou o secretário.
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