“Alguns grupos de risco, por exemplo, os pacientes em tratamento contra o câncer, cardiopatas e diabéticos, passam por períodos de baixa imunidade e as infecções oportunistas por fungos, vírus e bactérias na cavidade oral podem gerar riscos sistêmicos. Nossa rotina é dinâmica, pois nosso atendimento em pacientes graves passa pelas UTIs adulto e pediátrica, doenças crônicas e, também, conforme demanda”, explica Giuliana.
A dentista Milena Monteiro, que também integra a equipe, afirma que a prática reduz o risco de infecções. Ela acrescenta que entre os serviços oferecidos estão tratamento de lesões traumáticas, laserterapia, higiene clorexidina, hidratação de mucosa, extrações, restauração, entre outros.
“Pacientes graves utilizam medicamentos que alteram a salivação. Além disso, a imunidade baixa é porta de entrada para infecções oportunistas. Estudos apontam que mais de 400 micro-organismos são encontrados na boca. A odontologia hospitalar previne, por exemplo, uma pneumonia associada à ventilação mecânica”, disse Milena.
O serviço de Odontologia Hospitalar conta com estrutura móvel para realizar o atendimento nas áreas de internação com pacientes graves. Alguns recursos utilizados são protetor bucal e saliva artificial.
A equipe é formada ainda pela dentista Fernanda Brito e a auxiliar de saúde bucal Patrícia Gusmão.