Macaé - O Projeto de Lei (PL) 126/2021, de Paulo Paes (Democratas), não foi votado, mas gerou debate sobre o reajuste dos servidores nesta terça-feira (16), na Câmara de Macaé. Foi lido em primeira discussão, após a qual os parlamentares poderão fazer emendas até que o PL volte ao plenário para votação. O autor defende a reposição da inflação desde 2015. “Eles são o maior valor do município”, disse o autor.
Em seguida, Amaro Luiz (PRTB) enfatizou: “Mesmo com tanto tempo sem serem reajustados, continuaram realizando um serviço excelente”. Iza Vicente (Rede) considerou que o prefeito Welberth Rezende (Cidadania) tem manifestado boa vontade com a pauta. “Mas intenção não paga as contas dos servidores, que estão se mobilizando para obterem seus direitos, e nós os apoiamos”.
O líder do governo Guto Garcia (PDT) informou que Welberth no ano que vem quer reunir as categorias para discutir a correção. Disse que a Lei de Responsabilidade Fiscal impede que a folha de pagamento passe do limite prudencial. “Se hoje gastamos, por exemplo, 48% da arrecadação com funcionalismo, podemos avançar até 52%”, afirmou, arredondando os percentuais previstos na legislação.
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