A carteira está prevista na Lei nº 13.180, de 22 de outubro de 2015, é válida em todo o país e, com ela, os artesãos têm a possibilidade de participação oficial em feiras, oficinas e cursos nacionais e internacionais e acesso a incentivos como linhas de crédito exclusiva, entre outros benefícioDivulgação/João Barreto Affonso
Na cerimônia, o prefeito Welberth Rezende anunciou que vai construir a Casa do Artesão, na Praia dos Cavaleiros, para que eles tenham um espaço fixo para divulgar a sua produção. O secretário de Cultura, Leandro Mussi, disse que o município também terá o Artesanato Móvel. Os dois projetos estão em fase de elaboração para serem encaminhados para licitação.
“Como artesão (sou pintor de telas e faço esculturas em madeira), felicidade é o que resume este momento tão importante. Eu tinha que dar a vocês a notícia da Casa do Artesão e quero que vocês conheçam o projeto e visitem a área, pois a unidade será feita para vocês. Com a carteira, vocês passam a ter acesso a vários benefícios”, observou o prefeito.
Além da carteira nacional, foi entregue pelo coordenador estadual de Artesanato, Marcel Vasconcellos, a primeira carteira de Mestre-Artesão a Edméa Alves Machado, 84 anos, que tem notório saber da profissão e multiplica o conhecimento ensinando a arte. “Artesanato é para obter renda e também é terapia. Meu sonho é que as escolas passem a ensinar artesanato”, destacou.
A carteira está prevista na Lei nº 13.180, de 22 de outubro de 2015, é válida em todo o país e, com ela, os artesãos têm a possibilidade de participação oficial em feiras, oficinas e cursos nacionais e internacionais e acesso a incentivos como linhas de crédito exclusiva, entre outros benefícios. A ação faz parte do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), do governo federal.
Os artesãos receberam as carteiras no encerramento do evento. A entrega foi feita pelo prefeito, Vasconcellos, Mussi e também pelo coordenador de Artesanato da Secretaria Municipal de Cultura, Bruno Ribeiro.
A profissão é para mulheres e homens. Antônio Rodrigues, morador do bairro São José do Barreto, disse que é crocheteiro há mais de 30 anos. “Confecciono variadas peças em crochê e amo o que faço. Hoje estou muitíssimo feliz, é um marco para a cultura macaense”, enfatizou.
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