PROGRAMA LIMPA RIO CHEGA A MAGÉ EM MARÇO PARA PREVENIR ENCHENTES
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PROGRAMA LIMPA RIO CHEGA A MAGÉ EM MARÇO PARA PREVENIR ENCHENTES Divulgação
Por Bruna Fernandes

Com o objetivo de evitar enchentes e alagamentos, o prefeito de Magé, Renato Cozzolino, deu o pontapé inicial ao projeto de prevenção às inundações, que vai limpar e desassorear os rios e canais da cidade através do Programa Limpa Rio, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A iniciativa é fruto de uma parceria firmada, na manhã de ontem, com a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.

"É uma demanda de extrema necessidade para o nosso município, pois temos diversos canais e rios que desembocam na Baía de Guanabara e que estão assoreados. Para a limpeza desses rios e da nossa cidade, tão castigada pelas enchentes, principalmente no verão, o projeto Limpa Rio vai ser essencial. É uma grande conquista para o município", disse o prefeito Renato Cozzolino.

O Secretário de Estado do Ambiente, Thiago Pampolha, atendeu prontamente a reivindicação do prefeito. "Ações como a do Limpa Rio são fundamentais para o trabalho de prevenção e de mitigação do impacto das grandes chuvas. Tenho muito carinho por Magé e vamos atuar com força através do programa para ajudar a população a enfrentar, não só este verão, mas ao longo do ano e no próximo verão o problema finalmente estar resolvido" frisou Pampolha.

O Programa Limpa Rio tem como objetivo a manutenção e limpeza dos leitos e margens dos corpos hídricos. As demandas são identificadas a partir de requerimentos das prefeituras locais, associações de moradores, representantes da comunidade ou por requerimentos à ouvidoria do Inea. No ano passado, o projeto retirou mais de 1 milhao de metros cubicos de sedimentos de 79 rios e canais.

Além das ações de prevenções de enchentes, o objetivo é também reabrir o aterro sanitário municipal, interditado no final de 2020 por irregularidades com o Inea. A prefeitura está trabalhando para cumprir todas as exigências do órgão estadual e prevê a reabertura em breve.

"Somos o único município da Baixada Fluminense que tem um aterro sanitário municipal. Magé trabalhou durante anos de forma irregular, muitas vezes contaminando o lençol freático da cidade. A reabertura é essencial e urgente para a cidade", explica Cozzolino.

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