Magé retoma fisioterapia do poliesportivo Renato Medeiros.Divulgação.

Magé - A Prefeitura de Magé retomou na última semana a fisioterapia do ginásio poliesportivo Renato Medeiros, em Fragoso. Cinquenta pessoas fazem reabilitação em dois grupos: um para pessoas com sequelas de Acidente Vascular Encefálico (AVE) e outro para patologias na coluna, garantindo atendimento humanizado e mais perto de casa.
“Esse projeto já é realizado há um tempo pela Prefeitura, mas, por conta da pandemia, esse serviço ficou paralisado e os pacientes perderam esse tratamento. Agora, a nova gestão retornou com a fisioterapia aqui no Poliesportivo do Fragoso. Os pacientes vêm tendo melhora. Eles são reabilitados nos Centros de Fisioterapia e, quando entendemos que eles são capazes de realizar todos os exercícios sozinhos, encaminhamos para o poliesportivo”, explica Lidiane Araújo, fisioterapeuta do grupo de AVE.
De acordo com Felipe Martins, fisioterapeuta do grupo de patologias da coluna, o serviço é de extrema importância. “Existem muitas pessoas com problema crônico na coluna e nós fazemos exercícios de mobilidade. Muitas vezes pensamos que com dor na coluna não podemos fazer nada, pelo contrário, temos que mobilizar para descompensar o músculo, descomprimir e alongar”, detalha.
Sonia Maria Duarte, de 70 anos, conta que chegou no poliesportivo completamente travada e hoje já consegue fazer tudo. “Essa fisioterapia é uma maravilha. Acho que se eu estivesse pagando no particular não seria tão bem atendida como aqui. Cheguei basicamente torta, tinha que andar de cadeiras de rodas e muletas, com ajuda das pessoas porque não andava sozinha e não conseguia levantar o braço. Agora penteio o cabelo, tomo banho, faço comida, lavo roupa, arrumo casa, faço tudo”.
Quem também celebrou o retorno da fisioterapia foi a diarista Mariuza Vieira, de 58 anos. “Para mim, está sendo muito gratificante porque meu trabalho é muito pesado, exige muito esforço do meu corpo e a fisioterapia tem me ajudado bastante. Eu sentia muitas dores na coluna e hoje quase não sinto, está valendo a pena”.