Grupamento Maria da Penha, Guarda Municipal de Maricá.Foto: Elsson Campos

Maricá - Criado em maio deste ano pela Guarda Municipal de Maricá, o Grupamento Maria da Penha já registra resultados positivos em três meses de atuação com o total de 46 ocorrências e atendimentos a mulheres vítimas de violência no município. O trabalho preventivo funciona de forma integrada com a Casa da Mulher e se baseia na proteção das vítimas com aplicação da Lei Maria da Penha, que classifica como crime qualquer tipo de abuso de origem física, patrimonial, sexual, moral e psicológica contra a mulher.
Do total de atendimentos, 12 casos foram casos de violência doméstica; oito registros de visitas assistenciais de acompanhamento de mulheres; cinco de apoio ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher; dois de averiguação de denúncia; dois de ameaça; dois de cumprimento do Ministério Público; um por descumprimento do Ministério Público, além de 14 ocorrências diversas, como atendimento a transeunte, acidentes de trânsito, apoio à GM, porte e consumo de drogas.
“A Casa da Mulher de Maricá sempre contou com a Guarda Municipal na atuação em defesa das mulheres, mas com a criação do Grupamento Maria da Penha essas ações puderam ser ampliadas e uma equipe qualificada foi designada para dar todo o suporte que a Casa necessitava.”, explica o coordenador do Grupamento Maria da Penha, Luan Rocha.
Como buscar atendimento
Para buscar atendimento, a vítima pode procurar a Casa da Mulher que fica na Rua Pereira Neves, 274, ou entrar em contato pelos telefones: 96809-1516 (Disque Seop) e 153 (Guarda Municipal). Após o primeiro atendimento, as equipes do Grupamento Maria da Penha ficarão responsáveis pelo acompanhamento de cada caso, incluindo visitas domiciliares e orientações por Whattsapp. As vítimas contam com apoio psicológico, jurídico e de assistentes sociais, para que se sintam realmente acolhidas.
Além disso, de acordo com o tipo de violência sofrida, a mulher vítima de violência será acompanhada pelos agentes do Grupamento Maria da Penha até à delegacia. E em caso de violência física ou sexual, os guardas a acompanham para o Hospital Conde Modesto Leal, no Centro, para o atendimento necessário.