Câmara de Vereadores de Mesquita é investigada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por suposto superfaturamento na contratação de serviços Reprodução/ Redes Sociais

Com repasse de, aproximadamente, 80% maior do que o valor de contrato, a Câmara de Vereadores de Mesquita está sendo investigada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por suposto superfaturamento na contratação de serviços para ampliar e adequar o plenário e a recepção do local, além de reformar móveis e instalar placas de vidro em sua sede. Os serviços que, inicialmente, custariam em torno de R$ 49 mil, foram pagos em três parcelas, totalizando R$ 89,5 mil.
Segundo informações repassadas por autoridades municipais, o próprio presidente da Câmara de Mesquita, vereador Sancler Nininho, foi quem autorizou o pagamento de quase R$ 40 mil a mais do que o valor combinado com uma empresa no dia 8 de janeiro de 2021.
A primeira parte foi paga no dia 9 de fevereiro, no valor de R$ 50 mil. Na segunda, no dia 8 de março, a empresa recebeu mais uma transferência no valor de R$ 27 mil. E por último, um repasse de R$ 12, 5 mil que não tem data de empenho. As informações são do portal G1.
Toda a investigação gira entorno dos quase R$ 40 mil a mais do que o valor do contrato, e considerando que a empresa fechou as portas no dia 22 de janeiro, antes mesmo do primeiro pagamento autorizado pelo vereador Nininho.
Repasse de verbas para parentes do presidente
A Polícia Civil também segue investigando um repassasse de verbas do legislativo para os parentes do presidente Sancler. Segundo as informações do portal G1, o inquérito analisa o pagamento de rescisões contratuais de funcionários demitidos por meio de cheques. Existe a suspeita de que os valores nunca tenham chegado aos ex-funcionários.
Ainda baseado nas investigações, suspeita-se que o cunhado do presidente, Winkler Ferreira Gouveia, recebeu um cheque no valor de R$ 18 mil.
A vereadora Ana Cris Gêmeas, reforçando a necessidade das investigações, comenta que as denúncias são graves e a população precisa de repostas: “Não podemos nos calar neste momento, e devemos sim receber a denúncia e dar andamento as investigações de forma transparente”, argumentou.