Niterói - A instalação de uma base avançada do Programa Niterói Presente no Barreto foi a principal reivindicação de moradores do bairro durante reunião na Praça Flávio Palmier da Veiga. Liderado pelo deputado estadual Paulo Bagueira, o encontro serviu também para que eles abrissem um canal de diálogo com a coordenadora operacional do Programa, capitã Camila Verdan, que esteve no local. O programa chegou ao Barreto no dia 17 de abril e faz parte de um convênio entre a Prefeitura e o Governo do Estado. Pelo menos sete síndicos de condomínios residenciais estiveram presentes, que, juntos, representam cerca de seis mil moradores que há tempos solicitam um posto policial na própria praça.
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Durante a reunião, o deputado disse que as negociações para instalação estão em andamento: “A praça é um local estratégico em função do grande número de moradias e de comércio. Vamos discutir agora a possibilidade técnica da instalação”, comentou ele, que mediou anteriormente a negociação para a ampliação do programa Niterói Presente para o Barreto. A capitã Camila Verdan falou do programa, revelando aos participantes da reunião como se efetua o policiamento: “Hoje atuamos com cinco viaturas e quatro duplas de motociclistas que realizam rodas das 6h às 22h. Ainda para este mês de maio, chegarão mais 39 policiais”, anunciou a oficial, que se colocou à disposição dos moradores para novos esclarecimentos ou denúncias.
Quem precisa sair de casa para alguma atividade essencial diz ter notado a diferença: "O policiamento no Barreto melhorou muito nos últimos trinta dias. Mas a ideia de montar uma base avançada é ainda melhor", afirma a funcionária pública Grazielle Mendes. No entanto, ainda há problemas pontuais a serem resolvidos: "Aqui na Rua Dr. March, altura da Rua Batista, há vários usuários de drogas circulando e algumas casas vazias sendo invadidas à noite", denuncia Vilmar Simões Bruno, aposentado de 64 anos.
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A assistente social Juliana Santos vê mais a presença dos policiares na Rua Luiz Palmier, onde trabalha, do que na Rua Dr. March, onde mora. "Não me sinto insegura no trecho onde circulo, mas sei quais outros evitar, como a margem da antiga linha férrea, a frente da antiga tecelagem, a Rua Galvão e a Rua Guimarães Junior", comenta ela, que atua no Hospital Ari Parreiras. "Uma base do Niterói Presente seria ótimo, pois a sensação de segurança se fortalece quando sabemos que alguém olha por nós. Por outro lado, viaturas rodando são essenciais, como já vi outro dia, parando carros e pedindo documentos. Merecemos segurança tanto quanto Icaraí".
