Entidade presta serviços de atendimento em saúde, educação e assistência social a crianças, jovens e adultos, incluindo atividades artísticas, esportivas e motoras - Divulgação / Apae Niterói
Entidade presta serviços de atendimento em saúde, educação e assistência social a crianças, jovens e adultos, incluindo atividades artísticas, esportivas e motorasDivulgação / Apae Niterói
Por Irma Lasmar
Niterói - A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) completou neste domingo (02) 55 anos de instalação na Cidade Sorriso. A comemoração - sem festa devido à pandemia -  é justa e necessária: a instituição, filantrópica e sem fins lucrativos, cada vez mais luta financeiramente para manter seus serviços de atendimento em saúde, educação e assistência social às pessoas com deficiência intelectual, múltipla e THA/autismo. Sediada na Rua Professor Ismael Coutinho s/nº, no Centro, é hoje presidida em segundo mandato por Sonia Maria Monteiro Saraiva dos Anjos, que dá prosseguimento à missão de potencializar as capacidades e habilidades de cada indivíduo com necessidade especial e sua família. (Confira a galeria de fotos ao final da matéria)
O primeiro presidente foi Wolney Bastos, seguido de Rosa Abi Ramia Haddock Lobo - ambos, personagens fundamentais na história da fundação. A entidade começou suas atividades com a orientação aos pais, enquanto se preparava para um atendimento direto à criança, ocupando uma sala cedida dentro da Associação Pestalozzi de Niterói, em Pendotiba. Em dezembro de 1968, com o auxílio da família Scisinio Dias, que emprestou uma loja, e de iniciativas particulares, que doaram as macas para fisioterapia, a associação começou a atender três crianças em tratamento de reabilitação motora. O desenvolvimento foi rápido e, em seis meses de existência, a Apae, necessitou de mais espaço para um melhor atendimento e se transferiu para a Rua Alexandre Moura, no bairro de São Domingos. Na ocasião, cobria também a demanda de São Gonçalo. 
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Com uma equipe de 46 funcionários distribuídos nas várias áreas de atuação, a Apae de Niterói hoje atende mensalmente cerca de 332 pacientes com deficiências - intelectual e múltiplas - dos primeiros meses à idade adulta, sendo a maioria deles usuária de mais de um serviço dentre os oferecidos, que são: Estimulação Precoce, CIAPA (Centro de Integração e Atendimento ao Paciente Autista), CAA (Comunicação Alternativa e Ampliada), Ambulatório e Serviço de Proteção Social Básica, Convivência e Fortalecimento de Vínculos através de projetos de oficina de reforço escolar, oficina de artesanato, oficina de reciclagem, oficina de artes, banda marcial, capoeira, educação física, yoga e muay thai.
A verba que mantém as atividades vem do SUS, da contribuição mensal de sócios e do convênio com Enel para contribuições por débito na conta de luz autorizado pelo cliente. E com o iminente retorno às atividades paralisadas com a pandemia do novo coronavírus, ainda sem data agendada para acontecer, as necessidades de EPIs, material de higiene e limpeza aumentarão em concomitância aos cuidados ainda necessários, segundo recomendação das autoridades em segurança sanitária.
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"Frente às adversidades que estamos vivenciando, não poderíamos deixar essa data passar despercebida. Aproveitamos essa oportunidade para agradecer a solidariedade de nossos parceiros e doadores, e convidamos a todos para, assim que possível, virem nos fazer uma visita, quando a pandemia enfim terminar", convida Sonia dos Anjos. Foram presidentes Maria Martha Boeira Fellows (1969 a 1990), Leda Rocha da Silva (1990 a 1994), Simone Garrido Esteves Fernandes (1994 a 1998), Lenita Teixeira Duval (1998 a 2002), Rosane Barbosa Faria de Almeida (2002 a 2004), Julio Vicente Ribeiro Filho (2005 a 2010), Marcos Moutinho Cabral (2011 a 2012), Norma Correa Pires (2012 a 2016), além da atual (desde 2017 até 2022).