Além de instalar os novos contêineres, a Clin também leva educação ambiental a essas localidades, orientando sobre como separar o resíduo e depois descartá-lo de forma consciente. Essa abordagem vem transformando a realidade destas comunidades. Moradora do Atalaia, Daiana Ribeiro, de 26 anos, já está fazendo o descarte do lixo nos novos equipamentos.
“Esses novos contêineres vão ajudar muito a manter a limpeza da nossa comunidade. Quando o lixo ficava exposto, os animais reviravam e espalhavam pela rua, o que não acontece mais, porque esses novos têm tampa e são enterrados”, explicou.
O Projeto Clin Comunidade Sustentável é baseado em um estudo que identificou a necessidade de uma mudança na gestão dos resíduos das comunidades do município. O número de contêineres, por exemplo, está ligado ao quantitativo de moradores da área. São no mínimo dois recipientes: um para resíduos orgânicos úmidos e outro para recicláveis secos. Por estarem semienterrados, terem tampas e por conta de sua capacidade, os resíduos não ficam expostos, evitando danos ao meio ambiente e à saúde da população. O recolhimento de resíduos volumosos, como móveis, fogões, geladeiras também faz parte do projeto. Para esse tipo de material há um dia específico destinado à coleta para que possam receber o destino final adequado.
Além da comunidade Atalaia, a iniciativa já está nas comunidades João Nunes, em Várzea das Moças, do Zulu, em Santa Rosa, e no Buraco do Boi, no Barreto.