O mandado de prisão ao parlamentar foi expedido na quarta-feira (17), devido a postagem de um vídeo nas redes sociais, ao qual o deputado faz ameaças e defende a destituição dos ministros do Supremo. Na ocasião, Silveira chegou a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF.
A Câmara dos Deputados deverá dar a palavra final sobre a manutenção da prisão. O prazo para a prisão em flagrante por crime inafiançável de qualquer deputado é de 24 horas, de acordo com a Constituição, para que assim a Casa possa analisar e tomar a decisão sobre o caso em questão. Segundo a defesa de Silveira, o mandado de prisão contra o parlamentar representa um “violento ataque” à liberdade de expressão e à inviolabilidade da atividade de seu cargo.
A Polícia Federal encontrou dois celulares na sala em que o deputado federal Daniel Silveira (PSL) estava preso, devido à publicação de vídeo em ataque ao Supremo Tribunal Federal e apologia à ditadura. De acordo com a PF, um dos aparelhos foi o mesmo que havia sido apreendido durante o seu encarceramento na última terça (16). O ministro Alexandre de Moraes, que assinou o mandado de prisão do parlamentar, já foi informado sobre os celulares na prisão.